17 de setembro de 2012

A VERDADEIRA HUMILDADE



Porque tantos não aprende com João Batista? Ele é descrito na Bíblia Sagrada como o precursor de Jesus, isto é, aquele que veio antes para mostrar o caminho. A missão dele foi anunciar a vinda do messias. 

Em Mt 11: 11 Jesus faz uma declaração fantástica a respeito de João Batista: “Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João batista; mas o menor no reino dos céus é maior que ele”. Jesus considera João Batista um grande profeta, esta declaração acima não foi o próprio João que fez, Foi Jesus. 

Certa ocasião perguntaram para João: “Quem és pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não. A resposta foi: Eu sou a voz que clama no deserto; endireitarei o caminho do Senhor” (Jo 1:22, 23). 

Ele sempre afirmava que não era o Cristo. Aprendemos muito com a humildade de João Batista. Em Jo 3:30 ele diz: “Importa que ELE cresça e que eu diminua”. 

Como João era diferente! Infelizmente a humildade passa longe da vida de muitos líderes religiosos atualmente. Ser humilde é reconhecer que nada somos, dependemos de Deus, sem ELE nada podemos fazer. Ser humilde é valorizar o próximo, acatar a ordem básica deixada por Jesus: “Amai-vos uns aos outros”. 

A mensagem de João apontavam para Jesus, mostrava o cordeiro de Deus. Devemos aprender a lição da humildade com João Batista, não chegamos a lugar algum sendo prepotente, arrogante  e inchados de conhecimento e de estrelismo carnal, sem amor. A humildade faz parte da bem aventuranças ensinadas por Jesus. 

Aprenda com João batista e cuidado com os seu líderes.  

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Parte extraída OJB 09/2012 

20 de junho de 2012

IDE E PREGAI! O QUE?

Por Carlos Torres

Que mensagem Cristã é anunciada por essas igrejas que “crescem” em grandes quantidades e que reúnem multidões em seus templos? Qual a mensagem principal desse povo para o mundo? Com esses questionamentos, venho refletir sobre os planos de Deus para sua Igreja aqui na terra, enquanto espera sua subida e tentar entender diante de sua palavra e diante do Espírito Santo a mensagem principal e central a ser anunciada por todos aqueles que foram alcançados pela Graça. Os que são chamados de Cristão e Igreja de Cristo. 

Na verdade vejo claramente uma negligencia proposital consciente e descarada no que verdadeiramente se devem anunciar como mensagem cristã e como Igreja de Cristo, minhas palavras é um desabafo contínuo, sem medo e receio de ferir quem quer que seja, porque as Escrituras Sagradas nos dá o respaldo para tal afirmação, embasado Nelas é que venho aqui expressar meus pensamentos e minhas convicções. 

Hoje a prioridade é enfatizar e anunciar prosperidade, curas, Dons, avivamentos, vida vitoriosa, restauração, libertações, correntes e mais, como as construções de mega templos como forma de “crescimento” da Igreja. Tudo isso contraria o ide prioritário da Igreja e a ordem de Jesus, a igreja deve enfatizar o ensino da Palavra e o seu conhecimento, apenas isso já seremos vitoriosos e venceremos o mundo. 

No começo do ministério de Jesus logo após a tentação no deserto Ele trás uma mensagem central e prioritária Ele diz: 

“Arrependei-vos que está próximo o Reino dos céus” (Mt 4:17) e creia no Evangelho (Mc 1:15).

Esse Evangelho é a Boa Nova de salvação, o passa porte para entrar no reino. 

Buscar primeiro o reino e sua justiça mostra claramente (Mt 6:33) a verdadeira escala de valores, o corpo vale mais do que seu vestuário? A vida vale mais do que a comida que o sustenta? Acima dessas coisas terrenas está a comunhão espiritual com Deus. A mensagem central da igreja é salvar vidas da condenação mortal do pecado e conduzi-las ao Reino suprindo todo alimento necessário a fim de permanecerem firmes. 

A igreja deve apresentar Jesus de maneira que a criatura possa crer e se tornar filho por adoção como diz sua palavra (1 Jo 1:11 e Gl 4:4, 5). Ninguém é nascido de Deus pelo nascimento carnal e a igreja tem os meios para mudar essa natureza humana, mostrar o poder de Deus não como manifestações externas, mas como manifestações sociais de comportamentos frutíferos estabelecidos por Deus. 

Essa Igreja não pode viver de espetáculos, shows e apelações absurdas visando a quantidades de membros existentes, muitos serão chamados, mas poucos serão escolhidos a entrar no Reino, ela deve sim, ter atitudes de ousadia, coragem e visão missionária. Morrer se preciso for pela verdade já revelada, só assim as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18). 

Se analisarmos as Bem Aventuranças podemos dizer que elas são as qualidades, valores e condutas de vida dos que estão no Reino, anunciado por Cristo (Mt 5:1-10) e pela Igreja. São os abençoados que tem a felicidade no coração e paz com Deus.

 BEM AVENTURADOS DO REINO E DA IGREJA

1 - Os humildes de Espírito - Não por falta de bens materiais, mas são pessoas que não querem ser o centro das atenções, o que não busca sua evidencia e sim a coletividade.

2 – Os que choram – O choro pelos seus próprios pecados é quando o pecador tem consciência de seus pecados e de seu afastamento de Deus.

3 – Os mansos - Os que são submissos à vontade de Deus e sua soberania.

4 – Os que têm fome e sede de justiça – Os que buscam a santidade que vem de Deus e confiam em sua justiça verdadeira.

5 – Os misericordiosos – Os que compadecem com o próximo e os ajuda é também perdoar para sermos perdoados.

6 – Os limpos de coração – Os que têm santidade no íntimo, são puros de coração. Os impuros de coração diminuem a visão Espiritual.

7 – Os pacificadores – Os que têm paz com Deus e a semeiam e trabalha em favor da paz.

8 – Os perseguidos - Os que sofrem injustamente e permanece fiel a espera da vitoria.

As Bens Aventuranças é chamado de os ensinos de Jesus tem o titulo de Sermão da montanha e se estende até os versículos 16 do capitulo 5 de Mateus onde também somos comparados a sal e luz. Esses ensinos servem para mostrar o papel do salvo e dos verdadeiros discípulos de Jesus em um mundo incrédulo e perdido.

Que Deus nos abençoe!


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23 de maio de 2012

ESTADO DA MORTE

Por Carlos Torres

Na escatologia individual o homem não consiste de partes separadas corpo, alma e espírito. Pelo contrário esses termos são diferentes aspectos de uma única pessoa dinâmica. Consequentemente para a vida vindoura requer a ressurreição e a redenção do corpo. Tanto a morte como a vida, dizem respeito ao individuo inteiro como vemos no ensino da imortalidade que é estar livre da morte e da corrupção (1Cor 15:53 e Rm 2:7), somente Deus está livre da morte, mas Cristo conquistou a vida e a incorrupçaõ para os homens, trocando a mortalidade pela imortalidade por ocasião da ressurreição.

 A bíblia fala pouco sobre o estado dos mortos, entretanto, nem mesmo no AT o homem deixava de existir por ocasião da morte, porém sua alma desce ao “Seol” (“Sepultura”, “inferno”, ou “abismo”). O “Seol” é colocado como um lugar abaixo (Pv 15:24), uma região de trevas (Jó 10:2), um lugar de esquecimento (Sl 88:12) e também a terra do silêncio não havendo louvor e conhecimento (Sl 94:17 e Sl 115:17), porém não se trata da não existência, mas também não é vida. O “Seol” é a maneira de o AT afirmar que a morte física não põe fim na existência do individuo. Deus também nos revela que não abandonará seu povo no “Seol”, pois estaremos desfrutando de vida em sua presença (Sl 49:15 e Sl 16:9-11).

Enoque e Elias foram trasladados até à presença de Deus sem passarem pelo “Seol” (Gn 5:24 e 2Rs 2:11). E isso é expandida no NT. O “Hades” traduzido geralmente por inferno (Lc 10:15; At 27:31 e Ap 1:18) e sepultura (1Cor 15:55) que é equivalente a visão neotestamentária do “Seol”. A revelação que a morte não põe fim à existência humana é ampliada no NT. A metáfora natural do sono é frequente usada a respeitos dos mortos (Mt 27:52 e Ts 4:13) alguns veem nisso mais do que uma simples metáfora, porém existem algumas passagens rápidas de que os redimidos vão ter com Cristo logo após a morte (Lc 23:43 e Fp 1:23). 

Paulo Retrai-se ao pensar sobre a morte porque parece ser um estado de nudez descorporificada (2 Cor 5:2-4), mas anseia pelo corpo ressurreto. O temor natural da morte é dominado pela confiança que está ausente do corpo significa estar presente com o Senhor. 

Portanto embora não tivesse conhecimento acerca do estado da alma após a morte físicaTal estado é mais desejável que a existência terrena, por isso digo que guardar a fé é vencer a morte triunfante e sem temor, pois quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade e isto que é mortal se revestir da imortalidade então será cumprida a palavra que está escrita: Destruída foi a morte! Vitória completa! 

Os nossos Dons de conhecimento e as nossas mensagens espirituais são imperfeitas. Mas, quando vier o que é perfeito então o que é imperfeito desaparecerá. 

Que Deus nos dê o entendimento necessário de sua palavra! Amem!


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NDB J. D. Douglas

10 de abril de 2012

MARCAS


Por Carlos Torres

 
Como apagar as marcas deixadas ao longo da caminhada? Com lhe dar com os seus danos em nossas vidas? Marcas que tenazmente nos rodeia e nos desequilibra. Aqueles acontecimentos que marcaram de maneira tal nossas vidas e que suas consequências se arrastam... Acompanham-nos... Caminha lado a lado com a razão e mexe com as nossas emoções e sentimentos. 

São as marcas das decepções e das perdas preciosas, de erros gritantes e ações precipitadas e de rejeições dolorosas. Tudo isso são fatores que determina o sofrimento emocional do ser humano em diferentes níveis de intensidade e são vivenciadas na consciência humana. O que fazer quando elas não se apagam? 

Na verdade existem marcas que nunca vão se apagar enquanto estamos aqui, um equilíbrio sobre esses aspectos e elaborar uma nova forma de vida é essencial para se ter o controle sobre esses “efeitos colaterais” e não exteriorizar sentimentos de angustias e infelicidades, mas isso não é fácil, porem existe meios que ajudam a conviver com esses danos sem perder a esperança de cura. 

Pedir ajuda é um fator determinante para vencer e receber o auxilio Divino o grau de intimidade com Deus nessas horas é um fator decisivo. A interferência de Deus em nossa vida é um ato de amor e cuidado Ele nos conhece e sabe de nossa fragilidade, mesmo assim Ele também nos deixa escrever nossa história com os nossos “altos e baixos” e fazer nossas escolhas. 

“Nem sempre toda a nossa história é escrita pelo dedo de Deus”, nós também a escrevemos. 

Deus com sua infinita misericórdia e amor vai “conspirando” a nosso favor, sem Ele somos destruídos e derrotados e mesmo nos piores momentos de nossas vidas, estando NEle somos vitoriosos e consolados. 

A expressão de Paulo em 2Cor 7:5 revela um momento angustiante de um sofrimento emocional extremo. 

“Chegando nós em Macedônia, nenhum alívio tivemos, pelo contrario em tudo fomos atribulado lutas por fora e temores por dentro”. 

Vejo aqui um homem “marcado” com marcas físicas e marcas emocionais, em muitas vezes chegando à beira do desespero e com orações agonizantes. 

O relato de 2Cor 11:23-28 nos mostra um pouco de sua história e as marcas deixadas, mas com um consolo sobrenatural Divino!


“Muito em prisões e açoites sem medidas (total de 5 quarentenas, cada uma são 40 chicotadas) perigos de mortes tantos pelos Judeus com pelos Gentios, açoitado com varas e apedrejados, muitos naufrágios e noites perdidos na voragem do mar, vivendo em perigo no deserto e na cidade e o perigo dos falsos irmãos, vivendo também fadigado sem dormir, com fome e sede em frio e nudez”.

Creio que ficaram marcas e muitas não desapareceu, Paulo era perseguido pelo povo que ele tanto amava (Judeus) vejo ai às marcas do abandono na consciência, seu maior desgosto sua maior tristeza. Um homem que dizia “lucrar” com sua morte, mas em nenhum momento foi um homem infeliz e derrotado, porque sua esperança estava em Cristo seu salvador, enquanto mais fraco, mas forte se encontrava como um milagre Divino em sua vida, até chegar a hora de ver os céus aberto a sua espera, carregou consigo até o ultimo dia as marcas da morte.

Que Deus nos renove a cada dia! Amem! 


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14 de março de 2012

A DOR E O SILÊNCIO DO PAI

Já pediu algo para Deus e parece que ele ficou em silêncio? É uma experiência angustiante, não é mesmo? Pois com Jesus não foi diferente. Ele fez um pedido de todo o coração ao Pai, repetiu o mesmo três vezes e só obteve o silêncio Divino. Isso ocorreu no Gestsêmani. O gestsêmani era o local onde havia uma prensa (uma grande roda de pedra que moía as azeitonas, para que elas vertessem o óleo, o azeite), cercado por um olival, o qual terminou dando o nome aquela localidade de Monte das Oliveiras. Tal monte era uma cadeia de colinas das quais as mais altas situava-se a 900m acima do nível do mar. 
O Monte das Oliveiras ficava a leste de Jerusalém, separada dela pelo Vale de Cedrom. 

O silêncio do Pai aconteceu na ultima noite de liberdade de Jesus. Nas próximas 24h o Mestre seria preso, dilacerado e morto. É nesse episódio da vida de Jesus percebemos que o Senhor não era uma “aparição”, mas sim alguém que tinha carne. No Gestsêmani vemos a humanidade de Jesus manifesta não só na sua angústia, mas também nos dois pedidos que fez aos discípulos (pediu a companhia e a intercessão deles) No Gestsêmani notamos a humanidade de Jesus pela prensa emocional que passou e enfrentou. 

A riqueza da Bíblia mostra que os destinos da humanidade foram selados em dois Jardins: A morte no jardim do Éden e a vida no Jardim do Gestsêmani. 

E isso porque Adão não quis beber o cálice da obediência, mas Jesus o bebeu até o fim (Rm 5). A figura do cálice aqui está associada à ideia de uma “Injeção letal”, tomar o cálice do mundo antigo era não só padecer, mas experimentar um sofrimento tal que resultaria na morte. 

Sócrates foi obrigado a tomar o cálice com veneno (cicuta) para que recebesse sua condenação.  E Jesus estava tomando cálice da obediência que continha o veneno da humanidade, isto é, todo pecado cometido da história. E Ele fez isso movido por amor e por livre vontade.


LIÇÕES DO GESTSÊMANI

1 - Jesus nos ensina que devemos orar e vigiar o tempo todo. Orar e vigiar impede-nos de cair em tentação e evita também que deixemos de notar a chegada do fim (Mt 24:42). Por vezes nos comportamos como os discípulos: Fizemos tanta coisa no dia que quando anoitece e chegamos ao nosso jardim (nossa casa) não conseguimos nem orar. Só fazemos dormir.

2 – Precisamos aprender também que nem todo pedido nosso vai resultar em atendimento imediato, como nossa geração do controle remoto gosta tanto de ter, nem tampouco em algo próspero (como muitas Igrejas pregam por ai).

3 – Jesus nos exemplifica que nas horas de angústia, é também a hora de ficar com os discípulos. Temos de ter companhia de discípulos de Jesus nos momentos da vida em que somos prensados pelas circunstâncias adversas. O Senhor se manteve a uma pequena distância dos apóstolos. Jesus também se mostra um Deus que se recusa a ficar longe de nós, mas que anseia por proximidade. 

Na hora do aperto, quem estar perto de você? Quem você convida para entrar no “Jardim Espiritual” contigo? Pense nisso! Quando somos prensados devemos recorrer a única coisa que cabe-nos fazer no nosso Gestsêmani: Orar! Se você estiver sendo prensado, ore, se derrame diante de Deus, mas se sujeite à vontade soberana DEle. 

Saiba também que todas as prensas pelas quais passamos Deus usa para nosso bem (Rm 8:28). Há coisas que não entendemos agora, porém a compreenderemos depois. Foi assim com Jesus, por que não seria assim conosco?   

Creia! Deus nos dará vitória.


Pr. Sergio Dusilek (OJB)
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1 de março de 2012

O AMIGO NOSSO DE CADA DIA

Na vida, nada parece exercer um papel tão importante do que uma amizade. Ela pode ser a melhor coisa na vida de alguém como, também, a pior delas. Um bom conselho pode mudar uma atitude má, porém um mau conselho pode alterar uma boa ação. 

Provérbios é um livro que fala muito de amizade, sendo um grande amigo a nos dar conselhos: 

“O que adquire a sabedoria é amigo de si mesmo; o que guarda o entendimento prosperará”. (Pv 19; 8).

É preciso muita sabedoria para lhe dar com o dia-a-dia atual, cheio de situações que atraem para o mal. Quem tem amigos é rico, pois não há maior tesouro como este na vida. Esse “tesouro” é verdadeiro e não falso. 
Os “amigos da onça” são quase comparáveis com inimigos, pois agem dissimuladamente, querendo o mal e não o bem. 

Existe uma famosa canção popular Brasileira que diz: “Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração (...). Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito”.

 Essa bela poesia expressa com profunda emoção o que significa uma verdadeira amizade. Se guardar no coração uma amizade sincera por alguém já é bom, imagine ter Cristo “do lado esquerdo do peito”! Este, sim, é um tesouro que nos faz mais ricos que os maiores empresários do mundo (cercados de gente interesseira e amizades duvidosas). 

Assim, mesmo que tenhamos poucos amigos com quem contar para o que der e vier, pelos menos há alguém que, uma vez nosso amigo, não nos deixa sizinhos e nos ajuda sempre com todos os assuntos: 

Jesus Cristo, o nosso amigo de cada dia.


Rogério F. Araujo
Imagem: Carlos Torres
   

9 de fevereiro de 2012

CONEXÃO

O bem mais precioso de qualquer ser humano é a capacidade de se relacionar com pessoas e com o mundo que o rodeiam de uma forma geral. Temos até a ousadia, quase que insana, de conversar com plantas, animais e objetos. Principalmente, quando nos sentimos solitários. 

Uma bola, por exemplo, foi a companhia de um homem isolado do mundo, em uma ilha desconhecida. O pequeno objeto tinha tratamento pessoal e importante, pois até um nome o seu amigo “Homem” lhe deu: Sr. Wilson. Tenho certeza que você deve lembrar-se bem desse filme Hollywoodiano “O Náufrago”. 

Muitas vezes, nos sentimos assim, em uma grande ilha. Porém, esta ilha está repleta de pessoas e, ainda assim, não conseguimos nos “conectar” a nenhuma delas. Pense em sua comunidade Cristã agora! Imagine centenas de pessoas que você vê com freqüência. Talvez, os domingos sejam os dias mais freqüentados, não importa. Tente lembrar qual foi a última vez que você, realmente, se “conectou” a alguém.

Durante todo este ano, procure lembrar-se da última vez em que você liberou algo de bom, algo que saiu de você para o coração de outra pessoa que precisava. Alguém que necessitava de ajuda interior e que só poderia acontecer com o auxílio de suas palavras solidárias. Seu gesto amoroso seria capaz de transbordar alegria no coração desta pessoa. 

Você foi capaz de fazer isso? Lá se vai mais um mês sem que nenhum destes gestos conseguisse romper essas barreiras, quase que intransponíveis, da indiferença, da frieza e, sobretudo, da falta de amor e de comprometimento. 

Irmãos os momentos finais da agonia de Jesus podemos classificar como um terror real. O flagelo, a via dolorosa, os chicotes rasgando sua carne, os cravos perfurando seu corpo e pendurado sobre o madeiro até a morte. Isso lembra cenários de filmes de terror. Precisamos ter a consciência de que Jesus sofreu barbaridades, uma crueldade sem limites. 

Mas Jesus sofreu sim. E muito, por todos nós. O que nos choca foi a maneira como os discípulos reagiram à prisão de Jesus. Alguns homens que conviveram tanto tempo com o Salvador do mundo, também o rejeitaram e o negaram diante dos homens. 

E também nos chama a atenção os gestos de Judas e Pedro, a partir daquele momento, tiveram que conviver com o peso da negação dada ao Mestre e com as feridas que, agora, precisam ser restauradas e curadas. Os discípulos devem ter passado pela solidão até lembrar-se das palavras de Jesus descritas tão claramente no Evangelho de Jo 16:16 e 32b.

“Mais um pouco e Já não me verão mais; e me verão de novo”; “Vocês me deixarão sozinho. Mas eu não estou sozinho, pois meu Pai está comigo”.

Jesus falava de sua morte e ressurreição. Além disso, antes de subir aos céus, Ele precisava deixar o exemplo aos seus discípulos de como tratar e restaurar relacionamentos humanos e de como trazer a cura emocional ao nosso próximo. Assim como fez com Pedro, em particular, e assim como faz a todos nós.

Quero dizer com estas palavras e exemplos que não importa a circunstância ou problemas, somos, também, capazes de manifestar e liberar a cura emocional para aqueles que nos rodeiam. Se somos servidor de Jesus também estamos a serviço do outro e podemos nos conectar ao outro e nos relacionarmos, pois não estamos sozinhos em uma ilha. Temos um alimento constituído de vários nutrientes essenciais capazes de satisfazer e alimentar a alma do outro. 

Tenhamos o desejo ardente de buscar uma real conexão com Deus e com nosso próximo.



C. Carletti. (Parte extraída)
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16 de janeiro de 2012

O QUE EU QUERO?

Reavaliar o projeto de vida é a primeira etapa para se atingir objetivos. Obter sucesso é um ideal almejado por todos. Ser bem sucedido não é produto do acaso, é antes, um exercício prático de bem viver. O homem é o centro da criação. Um ser social, de natureza complexa, com as mais diversas reações, que associadas à realidade da vida de cada um, tornam um homem diferente do outro. A percepção dos objetivos depende, principalmente, da experiência da pessoa. Entre muitos objetivos que podem satisfazer determinadas necessidades, alguns são vistos como mais adequados do que outros. Ao atingir um objetivo, o individuo satisfaz a necessidade, o desejo ou o interesse, restabelecendo o equilíbrio pessoal. 

Pesquisas comprovam que um clima favorável permite despertar a criatividade e iniciativa que cada pessoa traz consigo por mais limitada que seja sua formação. Por que tudo isso é necessário? Porque ficou evidente no mundo de hoje que os objetivos somente são atingidos através das pessoas que elaboram caminhos e que trabalham efetivamente na realização dos seus objetivos. Comece fazendo um inventário de seus sonhos. Coisas que gostaria de ser, ter e compartilhar. Com essa lista em mãos fica mais fácil determinar seus objetivos. A definição de seus objetivos é o primeiro passo em direção às realizações pessoais ou profissionais. 

Trabalhe com a seguinte pergunta: O que eu quero? A forma como se pensa em um objetivo, pode se facilitar a conquista ou torná-la impossível. Para garantir o êxito, crie também uma lista de evidências que indicarão se você está indo na direção proposta. Defina aonde, quando e com quem você quer chegar e avalie se um alvo está em conflito com algum outro. Essa sondagem ajudará a descobrir os obstáculos do percurso. Elabore etapas. Especifique datas e estratégias. 

Lembre-se: “Algum dia” não existe no calendário. Mas o importante ainda é querer algo que vale a pena, que deixe você satisfeito em ter realizado e que se surpreenda com os resultados. 

Agora nunca se esqueça de uma coisa: “Quer comais, quer bebais, que façais qualquer outra coisa, faça tudo para a Glória de Deus”. (I Co 10:31). 

Amem! Deus te abençoe.     

 
Lucia B. Gomes
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