27 de agosto de 2011

COMO POSSO AMAR MEU INIMIGO?

Abordar esse assunto me parece constrangedor pelo que tenho presenciado e vivido ao longo de minha caminhada cristã e como professor de EBD há tantos anos, é lamentável ver a falta de interesse proposital sobre esse aspecto e a negligencia que se dá a esse escrito, muitos fogem, não conseguem admitir e aceitar essa natureza e nem se sentem desafiado para tal.   
“Façam aos outros a mesma coisa que querem que façam a vocês”. (Lc 6:31) . Aqui vemos a base de toda relação social, uma pratica do amor genuíno, a essência do cristianismo verdadeiro. 
Amar os nossos inimigos, aquele que nos odeia, é um investimento de retorno garantido, como diz as Escrituras, receberemos uma grande RECONPENSA e seremos chamados de FILHO DO ALTISSIMO, com isso mostraremos ao mundo o nosso parentesco Divino (Lc 6:31), “apagar” isso das Escrituras sem buscar o discernimento do que isso representa é anular o poder que há no Espírito Santo para fazer tal maravilha nos que seguem a cristo e dos que “morrem” por ELe todos os dias. 
Se amarmos só os que nos amam, qual é a nossa RECOMPENSA? Na verdade não estamos fazendo nada de mais, pois até os maus amam o que vos amam (Lucas 6: 32). 
A capacidade de amar o nosso inimigo não vem do homem! Mas, sim de Deus, mesmo que esses sejam condenados o seguidor genuíno de Cristo por terem seu Espírito é obrigado a amar-los por meio de ações que os beneficiam e de suas orações a fim de ganha-los para Cristo. Ignorar tal prática é desistir da busca de ser “perfeito” são aqueles que olham para trás, são os indignos de receberem essa virtude, como também não serão compensados. 
Essa recompensa citada, que em outras versões diz Galardão tem raízes Hebraicas dentre elas: SAKHAR e SHOHAD e no Grego APODIDOMI e MISTHOS, todos esses vocábulos transmitem o significado de PAGAMENTO no AT. Os galardões dado por Deus, tanto como bênçãos quanto como correção, são as manifestações de sua justiça (Sl 48:11) e são inseparáveis da aliança (Dt 7:10). 
 Jesus prometeu galardões aos seus discípulos, mas ligou-os com autonegação e o sofrimento por amor do Evangelho a fim de impedir a atitude mercenária. Aqui esses Galardões são esperados para depois do julgamento, não como recompensas temporais e visíveis, conforme corretamente é aceito pela Bíblia inteira. 
Jesus corrige o pensamento judaico contemporâneo sobre a questão de Amar: Primeiro ao amar o próximo, isso não como uma ordenança limitadora (Lc 10:29) conforme muito dava a entender, mas como o amor característico do coração Cristão. Segundo, ele estendeu essa exigência para que o indivíduo amasse até mesmo os seus inimigos e perseguidores (Mt 5:44), embora ninguém, exceto o povo de Deus, pode ter tal atitude, envolve uma Graça sobrenatural, essa nova atitude está longe de ser uma utopia sentimental, envolve também uma reação fundamental do coração ao amor anterior de Deus (1Jo 4:15) bem como a aceitação da obra do Espírito Santo na profundeza do ser humano, a força característica desse amor é a imitação do amor de Deus, porque se ver o outro como uma pessoa por quem Cristo morreu e amou. 
Tenhamos cuidado com certos pensamentos filosóficos que diz que o Cristianismo é para os fracos, alegam que ao amar seus inimigos essa pessoa se torna fraca e derrotada e jamais um forte e vencedor, pois esse destrói seus inimigos. 
Portanto, oramos para que isso não seja um sonho, como muitos pensam e sim algo real, oremos para que possamos abraçar tamanha natureza, ou acabamos “doentes” e verdadeiramente “fracos”, frustrados e inchados de conhecimentos e de entendimentos sem amor. Amor esse, que é o auge do Cristianismo, a essência de Deus. (Ef 3:19).

Sejamos desafiados para tal obra!
Que Deus tenha misericórdia de nós.


Imagem.  Google
N.D.B. J.B. Douglas
C.B. M. Henry
B.L.H.


10 de agosto de 2011

"NENHUM SORRISO ENCONTROU!"

 
Procurei o sorriso de Jesus pagina por pagina, nenhum sorriso eu encontrei. Esqueceram! Esqueceram o sorriso de Jesus. 

Andando por onde Cristo andou, vi somente as lágrimas do Senhor. Eram lágrimas sentidas, vertidas, com muito amor.

Andando por onde Cristo andou, encontrei as suas pisadas: Pisadas firmes, decididas, nobres e formosas, quer feitas na areia, nas pedras, nas noites ou em plena luz, todas caminham para cruz. 

Andando por onde Cristo andou, encontrei as marcas de suas mãos, naquele que foram aleijados, cegos,  endemoninhados, adoentados e ressuscitados. 

Andando por onde Cristo andou, encontrei o seu suor regando o Gestsêmani qual gota de sangue ali está: Abundante, submisso e confortante.

Andando por onde Cristo andou, encontrei o sangue do Senhor, sangue derramado no calvário, que perdoa, purifica, reconcilia e santifica. 

Mas não encontrei o sorriso de Jesus!


Mas eu sei que Jesus sorriu! Tu sorriste, Jesus! Mas não nos contaram. Esqueceram, omitiram, guardaram para si. Como poderia Senhor? 

Tu que és a vida.
Tu que és o Salvador.
Tu que é a “força para viver”.
Tu que és a “alegria dos homens”.
Tu que és vencedor: 

Tu não sorriste? Sorriste sim! 

Eu vejo o teu sorriso, ao carregar aquela criança, ao curar o paralítico, ao ver o cego enxergar e ao morto ressuscitar.

Eu vejo o teu sorriso Jesus, como uma obra de arte: Poético, romântico, original e perene. 

Eu vejo o teu sorriso ser, correspondente, cativante, amoroso e abundante. 

Eu vejo o teu sorriso ser a palavra que não disseste, a oração que não murmuraste, o sermão que não pregaste. 

Eu vejo o teu sorriso: Ser conforto, ser resposta, ser confiança, ser esperança. 

Eu vejo o teu sorriso: No sorriso de cada Cristão, o sorriso como deve ser, o sorriso sincero que deve haver, o sorriso espontâneo que deve ter e a comunhão que o sorriso deve fazer.


Eu vejo o teu sorriso.   


Pr. João Macedo.